domingo, 22 de setembro de 2013

Esporte e capacete

Olá mais uma vez!


Quando a gente começa uma atividade esportiva qualquer, nunca acontece de gastar apenas com o equipamento principal.

Por exemplo, pro skate, sem dúvida se usam capacete e joelheiras. No surf, precisamos usar camisa, protetor solar, às vezes boné, parafina, cordinha, ou seja, não basta(m) a(s) prancha(s).

Bicicleta tem os seus acessórios, como luzes, capacete, luvas, mochila (pra quem trabalha) e outros milhares de "coisinhas" dependendo do uso do equipamento (bermudas com gel, camisas, garrafas, camelback, etc, etc, etc).

No entanto, há acessórios imprescindíveis: os de segurança.

Tem muita coisa nesse universo que é totalmente dispensável (não inútil, mas dispensável), mas tem coisa que não dá pra esquecer.


Resolvi falar sobre isso porque eu mesmo cometi um erro grave outro dia e, como as coisas não acontecem por acaso, acho que Deus me mandou um recado: USE CAPACETE!

Nunca andei de moto sem capacete. Antes da obrigatoriedade de usar cinto de segurança nos carros, muitos anos antes, eu já usava.

Disse que Deus mandou recado pra mim porque em menos de 3 dias ouvi relatos de pessoas que caíram e espatifaram o capacete, ou seja, sem o capacete teriam espatifado a cabeça.

Um levou um tombo num passeio que participo regularmante (à noite), numa descida à caminho da Praia do Futuro, aqui em Fortaleza. A corrente travou, ele caiu de lado e, tendo enganchado o corpo no quadro da bike, arrastou por uns 5 metros. O capacete espatifou. O cara ficou desacordado uns minutos, quando acordou estava totalmente desorientado, sem memória (além de ter ficado todo ralado claro). O capacete ficou em farelos, imagina como ia ficar a cabeça dele. Um simples passeio em grupo ia se transformar em tragédia.

Outro foi em uma prova de Mountain Bike. Descendo a ladeira o ciclista caiu e a cabeça dele foi direto numa pedra grande que estava no chão, resultado: Além dos arranhões, um capacete espatifado e uma leve dor de cabeça. E se ele estivesse sem capacete hein?

Não saio de bicicleta nem de moto sem capacete. Não é frescura, é mesmo importante, preserva a vida!

Outra coisa: percebi que os motoristas respeitam mais os ciclistas que usam capacete e luzes de alerta na bike. Claro que deveriam respeitar todos os ciclistas, mas se o uso do capacete e de luzes faz com que os carros passem mais longe de você, USE!

No Youtube você pode encontrar vídeos imbecis que questionam o uso de capacete, já que não impedem que um ônibus esmague a cabeça do ciclista ou um carro atropele o sujeito, e vão além; ainda questionam  a serventia do capacete em rodovias, já que não há obstáculos e uma queda geraria apenas arranhões. Que idiotice... quanta falta de responsabilidade!

Todo mundo sabe que quando o corpo de desloca, o aumento da velocidade também aumenta o peso. quando seu corpo vai ao chão, quanto maior a velocidade, maior seu peso e menor a capacidade dos músculos do pescoço sustentarem a cabeça.

Por que você acha que os pilotos de F1 usam aquele colar cervical entre o capacete e os ombros? O pescoço não segura a cabeça.

Quando andar de bicicleta, de skate, de moto, de patins, use os equipamentos mínimos de segurança para ter certeza que você vai guardar apenas "boas recordações" dos seus momentos de lazer.

Inclusive como faço uso diário de bike, estou procurando um retrovisor pra me ajudar no trânsito, assim como uso na moto.

Muito cuidado no trânsito galera!

Forte abraço,

Petrus

Se quiser ler algo interessante sobre a composição dos capacetes veja os links abaixo:





sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Observações sobre o upgdrade da Dobrável

Olá !!!

(Resultado final)
Como havia prometido, estou voltando pra falar do upgrade que fiz na pequenina D60, bike dobrável da Soul (ver publicação anterior).

Recebi a dobrável na quarta feira passada (há dois dias) e na mesma noite fui participar de um passeio com um grupo aqui de Fortaleza.

Foi um desastre kkkkkk.

O pinhão original que veio no kit do cubo (Shimano Nexus Inter3)  tem 23 dentes.

A relação de marcha ficou suuuuuper curta, ou seja, eu me matava de pedalar e a velocidade final era baixíssima. Na mesma hora me deu aquela chateação, aquela sensação de quem mexeu no que tava ótimo e original, gastou uma grana e estragou a bike.

Estava tão ruim que não consegui acompanhar o ritmo do grupo.

Quando cheguei em casa comecei a pesquisar e, graças a Deus, vi em vários grupos de discussão que o meu cubo novo era compatível com os outros cubos de freio contrapedal.

Fui dormir mais tranquilo. No dia seguinte voltei na mesma loja e comprei um pinhão com 18 dentes.

Para trocar o pinhão é fácil. Tira a roda, solta o anel de pressão, tira um pinhão, coloca o outro, coloca o anel de pressão de volta e a roda. Tudo certo.

Foi preciso tirar dois dentes da corrente, nada mais (porque o pinhão menor deixou a corrente mais folgada).

Hoje (sexta 20/09/13) fui trabalhar nela, de manhã e de tarde, pra testar.

Resultado: Ficou melhor do que o kit de fábrica .... kkkk ... só precisava trocar esse bendito pinhão. A velocidade final numa reta, pedalando, chegou a 49km/h, mas acho que dava pra dar mais um gás (não valia à pena porque ela tem rodas pequenas e não foi feita pra velocidade, então tá bom demais).

Veja a diferença de tamanho dos pinhões: o original de 23 dentes (cromado) e o preto de 18 dentes. Ainda pensei em usar um menor, mas não tinha na loja.

Ficou excelente, repito. O cubo tem apenas 3 velocidades diferentes, mas é o bastante para: a) na marcha mais leve, subir uma ladeira mais íngreme com tranquilidade; b) na intermediária, andar nas retas e nas subidas mais leves; c) na mais pesada, desenvolver velocidade e acompanhar qualquer bike grande.

Não estou sentindo falta das engrenagens intermediárias. Os caras acertaram o projeto na progressão das velocidades.

 Agora estou mais tranquilo para passar perto do meio fio, sem medo de arrastar o trocador de marcha.

Além disso, com a marcha que veio de fábrica, em duas ocasiões, pedaços de saco plástico entraram no trocador e enrolaram nas engrenagens.

 

É isso aí, o investimento valeu à pena. O pessoal da Soul e dessas outras marcas de dobráveis devia pensar nessa alternativa pra mandar de fábrica logo.



Agora é rodar e se acostumar com o novo e eficiente freio traseiro.

Abraços!

Petrus.




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Um upgrade na Dobrável D60 Soul.

Eu havia levado a dobrável D60 (Soul) para fazer umas alterações numa loja de peças, em Messejana, um bairro próximo ao meu.

Originalmente a minha dobrável veio com um kit de 6 velocidades Shimano, mas me incomodava o fato de olhar pra roda traseira e ver o câmbio pertinho do chão, já que o aro dessa bike é 20.

Então pensei em dar uma incrementada nela.

Comprei um cubo Shimano Nexus Inter 3 (com três velocidades, como dá pra desconfiar pelo nome rsrs).

Segundo me falou o vendedor (e pelo que vi na internet) esse cubo é blindado, não entra água e dificilmente precisaria de manutenção. Isso é importante, uma boa característica.

O cubo proporciona três velocidades e freio no contra-pedal (CP). Dessa forma eliminei o sistema de freio traseiro (manete, cabo e v-brake), pra ir logo me acostumando.

Já que eu ia mudar o cubo traseiro, que era de ferro, resolvi trocar também o cubo dianteiro por um de alumínio polido, coloquei aros "aéreos" e raios inox reforçados.

Visualmente eu gostei do resultado. Coloquei as fotos abaixo.

Assim que peguei a miudinha, na loja mesmo, montei nela e testei a mudança de velocidades (que pode ser feita com ela parada sem problema algum) e o freio contra-pedal. 

Putz, que freio eficiente!!! Tem até que tomar cuidado rsrsr.

Vamos ver como fica o desempenho dela no dia a dia, indo pro trabalho. Vou postar mais comentários no futuro.

Vejam as fotos!!!









domingo, 15 de setembro de 2013

Perdendo peso.

Olá,

"Perder peso", quem não fala sobre isso hoje em dia?

A preocupação com o sobrepeso é comum e tão discutida quanto a necessidade de praticar alguma atividade física.

Cada pessoa tem um detalhe para acrescentar na receita da outra, uma dicazinha esperta pra ajudar rsrs. É sempre assim nas rodas de bate papo, no face, no whatsapp, no instagram, etc. Todo mundo tem algo a dizer.

Eu perdi um certo peso de dezembro/12 pra cá (set/13). Foram 14kg.

(Eu usava essa calça kkkk)
Até agora se foram 14 kg .... mas sem sofrimento. Claro que tem horas que dá vontade de chutar o pau da barraca, mas eu já eliminei 14kg.

Pode não parecer muito mas, só pra ilustrar, quando eu tinha eliminado 10kg, peguei 10 pacotes de um quilo de açúcar, coloquei um em cima do outro. Nossa, como é que eu tava com isso tudo socado dentro do meu corpo?

O que eu fiz foi mais ou menos simples. Eu estava com 88,5kg e, logo depois da alta (da famosa cirurgia) pensei assim: quero recuperar minha barriga de tanquinho (kkkkkk). Parece meio ridículo, mas foi assim. Pensei no ideal pra alcançar o mais próximo possível.

Comecei a pesquisar e achei um site que deu receita perfeita, sem mentira, sem enrolação. A receita é "deficit calórico", ou seja, gastar mais do que entra, além de uma alimentação "um pouco" diferenciada.

Vou explicar, como EU fiz. Olha lá, não estou dando receita nenhuma, estou só dizendo como fiz e deu certo pra mim. Pode ser que não dê certo pra você. Cada pessoa tem seu modo de vida, seus costumes, sua rotina, seu dia a dia, etc.

Minha altura é 1,71m e eu estava com 85,5kg antes da cirurgia, tava pesado, mas depois da cirurgia engordei mais um pouco rsrs, sem poder fazer nada, me recuperando e comendo.

Como havia falado, pesquisei e confirmei meus instintos. Já desconfiava que a receita era essa (deficit calórico), então foi só organizar as idéias. 

Antes de começar a mudança de hábitos, meu dia a dia de alimentação era assim:
- Acordava e tomava café com leite, pão carioquinha com manteiga e queijo, às vezes dois pães;
- Não comia nada até a hora do almoço. Chegava faminto e almoçava: Arroz, feijão, às vezes macarrão, carne ou frango (ou peixe), às vezes os três (rsrs), mais um pouco de salada, refrigerante ou suco (durante a alimentação);
- à tarde, no trabalho, quando dava fome, comia biscoitos, chocolate, o que tivesse ao alcance;
- Quando voltava do trabalho, passava na padaria, comprava salgadinhos, pra comer com café e leite, presunto, queijo;
- Antes de dormir comia o que tivesse, mesmo que fosse igual ao almoço. Não dava pra dormir sem comer nada;
- churrasco e quase todo fim de semana (cerveja, nem sempre, mas churrasco sim hehehe, não gosto de beber);
- atividade física esporádica.

Eu já tinha tentado a dieta das proteínas algumas vezes, mas acabava recuperando peso.

A meta era deficit calórico, a receita que encontrei era bem clara na minha cabeça, gastar mais do que eu comia, lógico. Além disso, a matéria dizia que não precisava fazer uma flexão abdominal sequer rsrsr ... eu pensava do mesmo jeito, fazia todo sentido pra mim.

Como eu nunca tive besteira com comida (como de tudo) não senti dificuldade para mudar a alimentação.

(Meu almoço normalmente, fora a carne)
Passei a me alimentar assim:
- Acordo e como frutas do tipo mamão, melão ou os dois; iogurte, granola, queijo light, uma fatia de pão de forma integral passado no grill, café com leite adoçado com adoçante, às vezes um ovo, um Yakult;
- Durante a manhã, no trabalho, como uma fruta (maçã ou tangerina ou pedaços de mamão ou melão (pele de sapo ou japonês, que já levo cortados);
- Na hora do almoço: Salada com carne ou frango (ou peixe), às vezes coloco fruta na salada também; depois do almoço tomo um suco;
- à tarde levo fruta de novo pro trabalho ou compro uma saladinha de frutas no restaurante e, às vezes, no desespero, quando não tem mais nada, como barrinhas de cereal ou castanhas;
- quando volto faço logo um lanche com fruta, iogurte e queijo. Às vezes, quando não estou a fim de fazer lanche, tomo uma sopinha.
- mais tarde, quando rola fome, antes de dormir, jogo mais uma fruta pra dentro e como um Polenguinho.

Diminui bastante, pão, arroz, feijão e massas em geral, salvo quando estou prestes a correr, porque preciso de mais carboidrato. Refrigerante não. Bolo não (mas é porque eu não gosto mesmo de bolo).

Depois    e    antes
(Olha a cara de alegria do gordin)
DETALHE IMPORTANTE: Aumentei muito a atividade física. Faço essas coisas que estão aí no blog: surf, bike, patins, skate, corrida, wake (quando dá) (e aprendendo a escalar).

Não gosto mesmo de academia, ambiente fechado. Não dá pra mim.

A frequência é diária. Todo dia vou trabalhar de bike, só não vou mesmo quando preciso ir pro trabalho e de lá tenho uma audiência noutro local distante no meio da manhã ou da tarde.

Depois desse pedal leve (pro trabalho) tento fazer uma pedalada maior com esses grupos noturnos.

Pelo menos duas vezes por semana me organizo pra ir surfar cedinho, antes do trabalho, tipo 5h da manhã. Sempre surfo no fim de semana e, quando saio, tomo um açaí ou como frutas e bastante líquido.

Inclusive lembrei agora que não pego o skate faz tempo hehehe. Vou ver se dou umas pernadas esta semana.

O peso caiu rápido usando esse método.

Mas eu sempre tenho uma barra de chocolate na geladeira. Consigo passar uns dias com ela (quando meus filhos não pegam rsrsr). 

Levo a sério meus momentos de atividade física e quando deixo de fazer um dia, fico perturbado rsrsr. Acho que fiquei viciado kkkkk.

Abrindo um parêntesis, quando fiz minha consulta de avaliação médica, o Dr. Ricardo Diógenes perguntou se eu me achava viciado em esporte e eu disse que sim kkkkk.

Pois é isso, é assim que estou fazendo. Não deixei de comer açúcar como prevê a dieta da proteína, porque como muitas frutas e elas têm açúcar natural. No café sempre uso adoçante (aspartame).

Ei, você conhece aquele melão pele de sapo (ou sapiê)? Caramba como aquilo é gostoso, docinho .... e o melão japonês, huuuum.

Quando consumo granola, utilizo iogurte e bebo bastante líquido.

Aqui e acolá pego um brigadeiro. Projetei minha redução de peso e reeducação alimentar a médio e longo prazo, como uma mudança de vida, mudança de estilo.

Abraço a todos!!!

Petrus

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sobre pedalar pro trabalho.

Olá !!!

Um amigo me mandou uma mensagem e pediu que eu falasse mais sobre minha experiência pedalando pro trabalho, detalhes das bikes e dicas.

Ambos são assuntos muuuuito abrangentes, mas vamos lá.

Eu já fui ao trabalho de bike com três modelos diferentes: uma mountain bike, uma speed e uma dobrável.

Em todos os casos a viagem foi boa, tranquila, sem sobressaltos, mas cada experiência me causou uma impressão diferente.

No primeiro mês que fui de bike ao trabalho, usava um modelo mountain bike (MTB). Ela é um trator: você encara os buracos, areia (seja areia frouxa, seja sobre o asfalto), subida e descida de "meio fio", tudo sem preocupação, porque é uma estrutura robusta. Ela foi feita pra aguentar mais pancada que as outras, obviamente.

A posição de pilotagem, um pouco inclinado pra frente, facilita a aerodinâmica (cortar o vento).

O amortecedor no garfo dianteiro absorve as irregularidades do solo, sem transmitir os impactos  que fazem a gente tremer os braços e cabeça.

A minha MTB, inclusive, tem um amortecedor no canote (cano do selim) que também diminui os impactos na bunda e na coluna. Acho ela bem confortável.

O tamanho dela é que não ajuda. Como ela é toda grandona, passar entre os carros é mais difĩcil. Além disso, não é em todo lugar que você pode "guardar" a bike, especialmente se no seu emprego não tem bicicletário.

As MTB's não têm protetor de corrente (podem sujar a perna da calça).

Outro problema é que, excluindo as MTB's de supermercado, as outras estão com o preço beeeem salgado, de forma que, deixar a bichinha no meio da rua o dia todo, se torna um grande risco, seja por conta dos furtos, seja por conta do desgaste (sol e chuva). O custo médio de uma MTB "boazinha" atualmente varia de R$2.000,00 a R$4.500,00 (claro que não estou considerando as profissionais que ultrapassam muito dessa estimativa).

O esforço físico na hora da pedalada não muda muito em comparação aos outros modelos. Muda apenas quando você para e precisa manusear a bike pra estacionar, levantar, amarrar, etc. Claro, ela é mesmo mais pesada.

Fui poucas vezes ao trabalho na speed, mas quando fui, sempre economizei uns minutinhos. Ela é mais leve e mais rápida, sendo assim, quando você estiver pressa, essa vai ser sua preferência.

Quando pego a pista com disposição pra rodar, sempre prefiro a magrelinha, pela leveza e rapidez. A aerodinâmica dela é a melhor entre as três, uma vez que é a mais inclinada

Dos três modelos, porém, foi a que menos gostei de usar "para o trabalho", por uma série de motivos (destaquei a expressão "para o trabalho" porque ela faz sua função de velocidade no asfalto muito melhor que as outras).

A posição de pilotagem não favorece o movimento de cabeça frequente que é necessário para checar a proximidade dos veículos. Como você está muito inclinado pra frente, fica difícil olhar para trás ou por cima do ombro, não sendo possível instalar um retrovisor por causa do design do guidão.

Como os pneus são fininhos, não dá para usar em trechos onde há areia no asfalto nem na areia frouxa (neste último caso nem pensar).

Além disso, não é prático instalar um bagageiro nela e você precisa usar mochila, resultado: Fica com as costa suadas.

Transitar entre os carros é mais fácil do que numa MTB, mas eu não usaria uma speed para trabalhar todo dia. Eventualmente vou na minha, mas não com frequência. 

O esforço físico que empreendi na speed foi o menor de todos e a velocidade (média e máxima) foi a melhor dos três modelos. Por outro lado, como a distribuição do peso fica muito pra frente (e ela não tem amortecedor) você sofre mais com a irregularidade do asfalto e até mesmo as menores pedrinhas são um risco.

A questão do preço e do risco também é sensível nesse caso. Dependendo da marca da speed o risco de deixá-la na rua (ou mesmo no bicicletário) é algo a se pensar.

Ah, ela também suja a barra da calça porque não tem protetor de corrente, a não ser que você levante, dobre ou prenda a perna da calça.

A dobrável foi a que considerei o melhor custo/benefício para ir ao trabalho.

A posição de pilotagem não é muito aerodinâmica porque você fica mais vertical e leva muito vento no peito, precisando fazer um pouco mais de esforço na pedalada, dependendo da posição que ele soprar.

Porém, estando mais vertical, para o trânsito urbano, me senti mais confortável (coluna).

Tem gente que acha o visual dela esquisito kkkk mas isso não tem sido empecilho pra mim. A maioria das pessoas tem curiosidade e isso é bem legal, chegam pra fazer perguntas bem divertidas rsrs.

Ela é leve (até mesmo a de aço carbono) e fácil de manusear, seja em movimento, seja parada.

Como ela veio de fábrica toda completinha, não precisei fazer muita coisa além de trocar o banco (selim) e colocar luzes de led intermitentes.

O guidão (bem estreito) te permite passar entre carros muito próximos (quando o semáforo está fechado, claro), em espaços que nem a MTB, nem a speed passariam.

Se no seu local de trabalho não tiver bicicletário isso não é problema, você dobra e leva pra dentro (pessoalmente tenho deixado a minha sob a bancada do refeitório veja a foto; baixo o banco e dobro o guidão, só isso).


O preço (apesar de não ser "barato") está mais dentro do orçamento (na maioria das vezes varia de R$800,00 a R$1.500,00), dentre modelos com quadro de aço carbono ou aluminio, velocidade única ou sete trocas, com bolsa de transporte ou sem ela.

Apesar de pequenina, ela é muito rápida. Já percorri distâncias consideráveis na dobrável, sem me cansar, mantendo uma média de velocidade igual ou superior à MTB. A perna da calça dificilmente vai se sujar porque a coroa tem um protetor de plástico.

Ela foi feita para transporte urbano de pequenas e médias distâncias. Vem equipada com paralamas (que no período de chuva faz a diferença) e garupa (que me facilitou o uso de um alforge, para evitar mochila e costas suadas).

Como as rodas são menores e você fica bem alto, no começo dá uma certa insegurança nas manobras, mas rapidinho se acostuma.

As rodas pequenas (aro 20") ficam num meio termo: não dá pra passar na areia frouxa, mas as pedrinhas do caminho e a areia sobre o asfalto não são problema.

Outro dia fui flagrado pelos colegas de trabalho quando atravessava o trânsito na chegada ao trabalho, kkkkkk (foto ao lado).

Não acho que a dobrável é cansativa, nem no trajeto, nem pra guardar. As 6 velocidades estão suficientes pro meu trajeto, subidas e descidas. É pequena, leve e rapidinha. A minha pesa uns 12kg. Não veio com bolsa mas, como uso com frequência, não me faz falta.

Só não recomendo subir e descer meio fio com ela sem que seja bem devagar. Ela não tem amortecedor dianteiro nem nada.... além de forçar a estrutura, ao subir e descer meio fio, os aros de alumínio (simples) podem amassar, dependendo do seu peso.

Ela é minha preferida para ir ao trabalho.

Como moro bem perto do trabalho não necessito tomar banho ou trocar de roupa por causa do suor. Na verdade, nem chego a suar, mesmo sob o sol abençoado de Fortaleza. Mas quanto a isso, sugiro a leitura da seguinte matéria: Minha empresa não tem chuveiro, como eu faço?

Quero participar de um passeio noturno com ela só pra ver como é que é.

Escrevo mais depois !!!

Abraço,

Petrus.

sábado, 7 de setembro de 2013

Wakeboard

Olá !!!

Amigos, vou falar um pouco da experiência que tive com Wakeboard.

Quando fiz a minha cirurgia de coluna (sempre falo dela porque foi um tempo que tive pra pensar), fiquei deitado imaginando o que fazer quando ficasse curado, se ficasse 100%, e imaginei como deveria ser legal praticar Kitesurf.

Então a idéia inicial era fazer kite? Era.

Quando pude me sentar, usei bastante a internet pra pesquisar sobre o assunto e, quanto mais lia, mais ficava apaixonado. A vontade+impossibilidade de realizar, criam uma expectativa maior ainda, seja lá no que for.

Imaginei que não ia ter muita dificuldade porque já andava de skate e a posição era bem parecida, a diferença é que tinha uma vela puxando.

Descobri em Fortaleza, durante as pesquisas, um lugar chamado Lagoa do Colosso, relativamente perto da minha casa, onde eu poderia ter um primeiro contato.

Fui conhecer e conversei com um instrutor que me recomendou umas sessões de wake, antes de fazer kite, pra aprender a comandar os pés, antes de me aventurar na "pipa", o que achei sensato. E assim fizemos.

Subi numa cama elástica e segui as instruções, pulando, trocando de base, sempre segurando um apoio de madeira preso numa corda, imitando a posição que ficamos quando somos puxados, por uma pipa ou por uma barco.

Logo em seguida, vestindo um salva vidas e um capacete, passamos pra água.

Lá eles têm um sistema de cabos que imita uma tração de barco ou pipa, assim vc pode ir e vir com um motor puxando, é bem legal.

A prática do skate ajudou mesmo, fiquei em pé sem dificuldade. A dificuldade inicial era só fazer as curvas no final do "circuito" pra ir e voltar, é mais ou menos como o desenho de um "8" beeeem alongado no meio.

A sensação é muito boa, mas alerto, precisa ter uma forcinha nos braços ... se você estiver muito fora de forma, paradão, vai  sofrer um bocado. As mãos doem um pouco mas depois caleja.

Só fiquei triste porque os preços de lá ainda são caros. Não dá pra praticar com muita frequência se você não tiver uma situação financeira um pouco mais folgada.

O sonho do kite ficou um pouco mais distante. O pessoal lá me cobrou R$800,00 pelo "curso". Esse curso é imprescindível pelas noções de vento e navegação com a "pipa". Sem ele você pode ficar em sérios apuros.

O equipamento de kite é mais uma cacetada ... você compra um de segunda mão por algo em torno de R$2.500,00.

Você fica meio numa sinuca: - pagar um curso caro e não gostar ou, gostar, e ter que gastar ainda mais. É um investimento meio pesado pra atirar no escuro assim.

Acredito que se procurar mais encontro algo mais em conta (curso e equipamento). A falta de concorrência deixa os caras livres para arbitrar os valores, sem receio.

Vale a pena conhecer o esporte. Ainda fui umas 3 ou 4 vezes na Lagoa do Colosso, mas ficou salgado rsrs.

Ainda tenho vontade de aprender a usar o kite e entrar no mar com ele ... às vezes enquanto surfo, a galera do kite passa pra lá e pra cá, saltando as ondas numa velocidade incrível, eu acho muito legal.

O kite ou o wake, precisam de esportes de apoio pra manter a forma. Apenas força no braço não vão te garantir coração e pulmão hehe.

Claro esse esporte também tem seus riscos. O instrutor que me atendeu contou que, uma vez, distante da praia mais de quilometro, se arriscou num salto, subiu muito, calculou errado a volta e quebrou o tornozelo, a pipa caiu, a prancha ficou longe, ou seja, um problemão pra quem está sem celular e pratica um esporte solitário. Mas ele é experiente e soube usar a pipa para arrastá-lo até a prancha e depois até a margem (por isso o curso é importante).

Incidentes como esse podem acontecer, mas isso depende muito de quão longe você quer levar os seus limites. Dá pra se divertir sem dar tantas piruetas rsrsr.

Abraço a todos!!!

Petrus