domingo, 23 de fevereiro de 2014

Limpeza do capacete.

E aê pessoal, tudo bom?


Este fim de semana criei coragem pra fazer um servicinho meio chato.

Capacete CB300R
Gosto muito de tarefas manuais, mecânica, elétrica, hidráulica, engraxar sapato, limpar e consertar computador, fazer a barra da calça, lavar o carro, a moto, soldar cabos, consertar ventilador, reparar uma fechadura, ou seja coisas de casa que todo mundo pode (e deveria) fazer, mas tem coisas que às vezes você fica adiando porque realmente é chato rsrsr.

Limpar capacete é uma das tarefas que eu considero chatas. Eu acredito que é porque o resultado não é imediato, tem que esperar secar. Mas não é difícil.

Quem usa capacete sabe que, com o tempo, o forro do começa a perder aquele cheiro agradável e começa a ficar com cheiro de cabeça kkkkk, isso aí, cheiro de cabeça. Tô falando de CAPACETE MOTOCICLISMO hein!

Pode ser a pessoa mais cuidadosa do mundo, mas é normal. O sol aquece o capacete, a cabeça libera suor e o forro, naturalmente absorve aquela umidade. Assim a poeira vai aderindo, não tem jeito, fica sujo mesmo. Quem tem caspa, não cuida da higiene do cabelo, aí nem se fala. Não é o meu caso, até mesmo porque eu quase já não tenho mais cabelo; tenho o maior cuidado com os valentes que permanecem no couro cabeludo kkkkk.

Dizem que o período de "validade" de um capacete é de 3 anos. Não encontrei qualquer legislação regulamentando isso, mas essa validade é por conta do afundamento das esponjas que ajustam a distância entre a cabeça e o isopor do capacete.

Como as esponjas vão perdendo a flexibilidade, afundando, vai ficando uma folga no capacete e, como esse equipamento tem que ser usado bem justinho, já sabe né?

Pode ser até que esse prazo seja maior, quem sabe 5 anos. Isso vai depender do uso diário, se não levar pancadas nesse período (quedas e choques), se o enchimento estiver firme, etc.

Já pensou se, na hora que você precisar do capecete, ele rodar na cabeça?

Mas voltando ao assunto da limpeza, o forro do meu capacete ainda está firme, apesar dele ter mais de 3 anos.

Capacete CB300R
Tenho 3 capacetes, mas resolvi dar um trato nesse aqui da foto, um capacete da Honda que eu comprei quando adquiri uma Twister 250. Excelente capacete, quando você calça, sente logo o ajuste confortável. O acabamento, viseira resistente, pintura, fivelas, tudo muito bom (claro que existem melhores, mas esse é um intermediário muito bom mesmo).

Nesse intervalo de tempo, superior a 3 anos, lavei o forro dele 2 vezes, com essa agora são 3 lavagens.

Mas uma coisa me incomodava: o cheiro. Ele nunca ficava "cheiroso". Mas eu tô falando cheiroso meeeeesmo, com aquele cheiro de dar gosto. Eu conseguia tirar o sujo e deixar ele sem qualquer odor, mas não ficava cheiroso pra valer. Porém, dessa vez, usei um ingrediente especial hehehe

Meus capacetes sempre são daqueles que permitem tirar o forro e lavar (laváveis). Ah, inclusive dá pra fazer a mesma coisa com capacetes de bike hein! Tem alguns que você pode destacar o forro e lavar, ou substituir, comprar uma espécie de "refil".

Eu poderia fazer a mesma coisa com o meu capacete, trocar o forro, mas ele não é desses fáceis de achar peças, viseira, forro, dispositivos de trava, etc. Então melhor lavar mesmo.

Coloquei água com sabão em pó num balde, tirei o forro e deixei de molho uns minutos. Nesse intervalo de tempo a sujeira amolece.

No caso do meu capacete o forro se divide em três partes, uma superior e duas laterais. Depois do molho, você pega nas partes do forro e percebe a poeira e uma agua escura se soltando.

Eu esfreguei um pouco, troquei a água e fiz o enxágue com água limpa, até a água escura parar de escorrer. Tem gente que usa amaciaste no enxágue.

Depois que ficou seco, tudo pronto pra montar, percebi que ele estava apenas com o cheiro do sabão em pó, cheiro de limpo, nada demais.

Foi aí que me veio na memória um spray que eu tinha comprado na Centauro (EU NÃO SOU GAROTO PROPAGANDA DE NINGUËM VIU rsrssr). É o "Limpa Tênis Oxer".

Originalmente eu tinha comprado esse spray para limpar meus tênis, tipo uma limpeza a seco. Você aciona o spray e, quando ele entra em contato com o nylon, imediatamente faz uma espuma, tipo espuma de barbear, sabe?

Fiz o teste, apliquei a espuma e segui as mesmas instruções que sempre uso pra limpar os tênis.

Caramba, pense num capacete cheiroso!!! Ficou com cheiro de novo.

Esse spray é feito pra tirar sujeira e perfumar. Deu beeeem certinho rsrsr. Gostei demais do resultado.

Eu podia ter usado só ele (o spray), sem lavar o forro antes, como faço com os tênis, mas acho que não tinha ficado tão limpo e cheiroso como ficou.

Na próxima eu troco de capacete. Não estou a fim de procurar forro novo. Quando precisar de outra lavagem vou comprar outro capacete.

Fica a dica aí galera!

Abraço a todos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Moto ou scooter?

Olá amigos,




Yamaha - RX 125
Em 1983 tive meu primeiro contato com uma motocicleta. Meu irmão mais velho, saudoso Plácido Antonio (falecido), comprou uma Yamaha RX 125 que eu achava o máximo (igual a essa da foto). Naquela época eu andava muito de bicicleta, era meu transporte principal, então o assunto "duas rodas" era apaixonante.

No entanto, como eu era pivete, meu irmão não me emprestava a moto. Como ele usava pra trabalhar, no fim de semana ela estava imunda. Ele me botava pra lavar a Rx-zinha e só assim eu conseguia dar uma volta na rua onde a gente morava, no bairro de Fátima, aqui em Fortaleza mesmo.

Era só ir até a esquina e voltar uma única vez kkkk, mas era bom demais. Eu ia beeeeem devagar pra o passeio demorar ao máximo.

Yamaha - RX 180
Depois dela, ele possuiu uma RX180 (Yamaha), que era uma super moto. Naquele tempo, as motos de maior cilindrada não eram muito acessíveis. Naquele período também eram populares a  Honda 400/450 (que era um verdadeiro tanque de guerra) e da XL 250 (mas essas eram meio caras).

Depois da RX 180 ele comprou uma Yamaha TT125, que ele acabou me dando e essa foi minha primeira moto. Estava toda acabadinha mas era minha. Isso provavelmente ocorreu em 1987. Eu ia pra faculdade na TT125 (Unifor), e fazia fumaça demaaaaais kkkkk. Minha mãe custeou a recuperação da moto na oficina do
Yamaha TT125
"Fininho", que ficava ao lado da Italpeças (única revenda Yamaha que existia em Fortaleza por muitos anos).

Mas era meu transporte e eu adorava aquela moto. Eu achava o máximo o design off road dessa pequena moto de 2 tempos. Quando eu estava a 5 quarteirões de casa o cachorro já sabia que era eu, porque o barulho do escapamento era muito alto, kkkk.

Depois desse período já andei em tanta moto que nem lembro direito. 

Honda XRE 300
Tive uma RX125 bem parecida com a primeira moto do meu irmão, uma Agrale 16.5 vermelha refrigerada à água, uma Honda 400cc (caindo aos pedaços rsrs), uma Honda biz (pouquíssimo tempo) uma Yamaha RD 135, uma Honda CG 125, uma Honda Titan, duas Honda Twister 250, uma Honda XRE 300.

Minha XRE 300 dourada era uma máquina e tanto. Tanto tinha presença, como motor. A moto era linda mesmo, tanto que a Honda ainda está fazendo com o desenho praticamente igual. Fiz uma viagem sozinho nessa moto pelo litoral do Ceará, que foi inesquecível, encarando asfalto e areia, na boa, sem nenhum problema, só alegria. Uma fera, mesmo com pneu misto nas dunas. Mas tinha que saber acelerar. 

Aí meus amigos, quando as cilindradas estavam começando a aumentar, eu tive que fazer um downgrade kkkk .... família crescendo; os investimentos e o foco tinham de ser outros.

Os carros voltaram a ser prioridade pra transportar todo mundo de casa. Mesmo assim, mantive sempre uma moto na garagem pra não perder o laço com as duas rodas.

Suzuki Yes 125 se
Minha penúltima moto foi uma Suzuki Yes 125SE e, por conta do dia a dia, transporte de menino pro colégio, etc, eu andava pouquíssimo na bichinha.

No entanto, mesmo estando parada, a moto vai se acabando do mesmo jeito. São outros fatores: bateria que não carrega por falta de uso, poeira que vai incrustrando e criando ferrugem nas partes cromadas; gasolina que vai ficando velha, sujando tanque e entupindo carburador .... bom, é um saco ficar só fazendo manutenção sem usar.

Aí começou o dilema de vender a moto. Comecei a botar na cabeça de vender a Suzuki, vender, vender, vender e percebi que o dinheiro que pagariam não compensava, era melhor ficar com ela guardada. Até que, quando já tinha quase desistido, fui numa revenda Suzuki e recebi uma boa avaliação. O detalhe é que a avaliação era na troca por uma nova kkkkk.

Como eu tinha acabado de trocar de carro (e a moto ia ficar apenas para pequenos percursos, só pra diversão mesmo) fiquei numa dúvida danada do que escolher.

Eu só tinha na cabeça que não queria gastar demais, afinal o "dinheiro" ia ficar mais tempo parado na garagem que rodando, então pensei: vou pegar uma coisa diferente. Eu sempre tive vontade de andar de scooter, mas não tinha coragem de comprar uma porque pensava: - Essas "lambretinhas" não devem prestar.

Nada é unanimidade e eu sempre tenho na cabaça que há opinião pra tudo; então, nesses assuntos, preciso levar em consideração a opinião da maioria (se tiver fundamento) e tomar a decisão. 

Aí então comecei a pesquisar e constatei que as reclamações eram menores que os elogios feitos à scooter Burgman 125i, da Suzuki.

Suzuki Burgman 125i
Pesquisei bastante mesmo. Os primeiros modelos, com carburador, os novos com injeção eletrônica, levei em consideração o uso que eu pretendia dar à moto que ia comprar e acabei gastando mais um pouco e adquirindo uma "lambretinha" rsrs.

Tem pouco tempo de uso. Estou completando a primeira semana, em pequenos percursos, mas estou achando ótima.

A saída dela no sinal é muito boa: bom troque e não fica atrás de nenhuma outra.

Super macia. A vibração do motor é quase imperceptível, bem menor que qualquer uma das motos que eu já tinha usado. 

Painel da "Burguiminha"
Os espaços para levar pequenas bagagens também facilitam minha vida. Seja embaixo do banco, seja no pequeno "porta luvas" que tem na frente, ou mesmo no gancho pra carregar sacolas, você nunca precisa ficar com os bolsos cheios (da pra guardar carteira, celular, livro, paletó, etc.).

O design dela é muito bonito mesmo (e a cor ajuda na visualização pelos motoristas de carro).

Uma coisa que sempre me preocupou foi sofrer uma colisão lateral de um automóvel e quebrar ou esmagar a perna. Na scooter esse problema de esmagamento é mais difícil, porque suas pernas estão dentro de um vão, livre; não tem o tanque e o motor pra fazer um sanduíche com o pará-choque do carro.

Passar marcha numa moto, pra quem está acostumado, é coisa automática. A gente até prefere, pra ganhar giros de aceleração, reduzir na hora que quiser e tal, mas a opção de apenas acelerar também é muito legal, estou gostando.

Só tenho três reclamações por enquanto: 

  • a) os freios são meio borrachudos mesmo, como falavam nas pesquisas que fiz. Não adianta apertar porque o tempo de resposta deles é bem mais lento, então você tem que andar de olho láaaaa na frente e antecipar suas decisões;
  • b) a retomada de velocidade é mais lenta realmente. se estiver andando rápido e diminuir, a retomada vai ser mais lenta. Acredito que seja por causa do câmbio automático. Você não pode pular pra uma redução, então tem que esperar o motor crescer por conta dele mesmo.
  • c) No começo você sofre um pouco com os buracos, até lembrar que os pneus são menores e precisa desviar com mais freqüência das irregularidades da pista. Já estou quase acostumado com isso.


No mais estou adorando. O banco é super confortável, é fácil levantar ela no cavalete central, a trava de direção e do banco são no mesmo local e isso facilita as coisas. Mesmo amaciando o motor estou percebendo que o consumo dela é baixo (ou seja, a amarelinha é mesmo econômica como falavam nas pesquisas).

Amigos, por enquanto é só! Depois a gente fala mais de motos e scooters.

Pra quem gosta de Scooter, vale a pena olhar Gosto de Scooters, Scooter Diário e (no face) Scooter no faceBurgman 125i no face

***** relendo este post hoje (01/jun/2017) percebi que deixei de falar das duas Twister 250cc da Honda que já fizeram parte da minha vida. Pois é, teve essas duas também hehehehehe.