quinta-feira, 1 de junho de 2017

Upgrade e downgrade de moto - Uso urbano - Burgman x PCX

E aí meus amigos, tudo bem?


Vou partilhar com vocês um pouco da minha experiência com motocicletas de maior cilindrada e depois explico o motivo do título desse post: Upgrate e Downgrade de moto.

Antes quero lembrar que já fiz uma postagem onde relatei minha experiência com motocicletas de uma forma geral, no post denominado "Moto ou Scooter", em fevereiro de 2014.

Até aquele momento eu ainda não havia passado pela experiência de uma moto de maior cilindrada. Ocorre que em junho de 2015, troquei a minha scooter Burgman 125cc por uma Honda Shadow 750cc. Igualzinha a essa da foto ao lado.

Que diferença hein? 😂😂😂

Logo de cara fiz uma viagem com ela. Esse tipo de moto nos convida a pegar a estrada, concorda? O registro dessa viagem está no Youtube, vale a pena conferir (clique aqui).

A moto proporciona um conforto excelente, seja na posição de pilotagem, estabilidade, assento do piloto, posicionamento dos braços, largura dos pneus e tamanho das rodas, enfim, um verdadeiro avião; basta acelerar. Sempre foi meu sonho possuir uma máquina modelo custom, dessas.

Passei quase dois anos utilizando a Shadow em Fortalelza, no trânsito do dia, dividindo as oportunidades de deslocamento entre ela e o carro. A experiência foi excelente. 

Me acostumei a andar entre os carros com ela, apesar do peso da moto. Obviamente tem lugares que você não consegue passar, mas na maioria das vezes eu não ficava preso entre os carros. O único desconforto era o consumo. A média de consumo dela na cidade era de 17 a 19 km com um litro de combustível. Na estrada cheguei a fazer 25km/l.

Porém, este mês (maio/2017) levando em conta que a Shadow estava ganhando idade (e se desvalorizando) e que eu estava precisando de dinheiro pra uma SurfTrip, optei por vendê-la. Utilizei uma parte dos recursos para despesas diversas e o restante (para não ficar sem moto) destinei à compra de uma PCX Honda 150cc (DLX), com menos de um ano de uso 2016/2016. Em outras palavras, voltei para o mundo das scooter.

Daí o título deste post (upgrade e downgrade). Subi a cilindrada durante um tempo e agora reduzi.

Não tem como comparar a Shadow e a PCX. São duas motos de categorias completamente diversas. Apenas a questão do consumo. A média de consumo da PCX, na minha mão, é de 40km/l. Faço questão de ressaltar "na minha mão" porque o consumo depende muito de quem está conduzindo, não apenas da cilindrada.

Entre a PCX e a Burgman, porém, as diferenças são gritantes. Além da diferença de potência decorrente da cilindrada de cada uma (a Burgman fica pra trás fácil, fácil), existem alguns outros detalhes especiais.

A partir de 2016 os faróis e lanternas da PCX são de Led; no painel dessa scooter existe um local pra guardar pequenos objetos (carteira, celular, chaves de casa, etc) e uma saída de 12v onde você pode ligar um carregador para seu celular; o espaço abaixo do assento cabe um capacete normal e mais alguma coisa (na Burgman não cabe quase nada, inclusive capacete); a PCX possui um dispositivo que pode desligar a moto quando estiver parada por mais de 3 segundos, voltando a ligar quando você acelera (isso implica numa possível economia de combustível), se chama sistema "idling stop"; os pneus da PCX são maiores que o da Burgman, o que facilita passar pelos buracos; sistema de freios da PCX é mais eficiente; a PCX possui um botão que aciona um "pisca alerta", ou seja, assim como os carros, piscam simultaneamente todas as setas de direção (pisca-pisca); possui ainda um "computador de bordo" que mede o consumo da moto a todo instante, evitando que você fique enchendo  o tanque e fazendo contas para saber o quanto a máquina está "bebendo" e um relógio; painel bem mais completo e bonito.

Eu listei acima apenas o que me lembrei, das facilidades que mais me chamaram a atenção (positivamente) nesse breve comparativo entre Burgman 125 e PCX 150.

Enfim, são uma série de itens e cuidados que a Honda teve quando entrou nesse segmento de scooters e que a Suzuki preferiu ignorar. 

Se me perguntarem se estou feliz com o downgrade, diria que sim. Não por algum problema que tive com a Shadow, afinal não tenho nada a reclamar dela. Apenas porque escolhi uma boa scooter para andar na cidade. Pelo menos esta é minha impressão até o momento. Nada a reclamar. 
 
Forte abraço a todos!

domingo, 1 de janeiro de 2017

Monociclo elétrico - Uma boa opção de transporte?

Olá meus amigos!

Eu na Beira Mar de Fortaleza
Neste início de 2017, me veio à memória o fato de que exatamente há um ano, comprei um monociclo elétrico.

Um monociclo elétrico, segundo Wikipedia, "é um veículo elétrico que ajuda o piloto a ficar em pé usando um motor elétrico e giroscópios controlados por um computador que é alimentado por dados de acelerômetros e outros sensores".

Inicialmente, confesso que a aquisição foi exclusivamente pela diversão que aquela máquina potencialmente poderia oferecer.

A ideia de estar simplesmente em pé, me deslocando numa velocidade média de 10 a 15km/h, em total silêncio e, aquele ar de que o futuro havia chegado, me atraía muito :)) 

Estacionamento do Shopping Iguatemi - Fortaleza
Aqui em Fortaleza formamos um pequeno grupo de usuários de monociclo elétrico (acredito que o primeiro). Eventualmente combinamos um passeio na Beira Mar. Porém, no início de 2016, o encontro era semanal. Trocávamos experiências e técnicas de manobra para o uso do monociclo.

O passeio era bem divertido, mas ao longo do ano, pudemos perceber que o equipamento era bem mais aproveitado no dia a dia de cada um, que como diversão. De repente descobrimos que a maioria de nós sempre deixava (instintivamente) o monociclo no carro para complementar pequenos trechos que percorríamos durante um dia normal de trabalho.

Eu, por exemplo, por muitas vezes, tive que me deslocar (de carro) a um local de trânsito intenso e optei por estacionar o carro um pouco mais distante para percorrer o restante do trajeto com o monociclo.

Outras tantas vezes, por perto de casa, vou à padaria, farmácia, agencia bancária, lanchonete, apenas usando o monociclo.

Não cogito mais a possibilidade de deixar de usar o monociclo. Quando a vida útil do meu equipamento acabar, não tenho dúvida de que vou adquirir outro. É muito prático, rápido, econômico, cômodo.

E como sou um usuário de bicicleta, podem me perguntar: - E você parou de andar de bike?

Claro que não. Uso sempre a bike. Umas vezes para ir ao trabalho, outras para me exercitar, outras só pra relaxar.

O monociclo é diferente da bicicleta porque nele você não faz exercício. Você não sua. Apenas se desloca. É o meio de transporte do futuro, hoje.

É uma excelente opção para quem quer entrar na onda do transporte multimodal. Você pode usar o monociclo para chegar ao metrô (ou ao ônibus), pegar o trem, e sair novamente da estação usando o monociclo, sem pingar uma gota de suor, chegando super rápido ao seu destino.

As baterias atualmente disponíveis no mercado permitem autonomia de até incríveis 40km de distância. No entanto o preço do brinquedo fica consideravelmente mais alto.

Quando comprei o meu, estavam custando uma média de dois e quatro mil reais. Comprei um modelo "genérico" e, graças a Deus, tive sorte. Alguns amigos que compraram na mesma época, o mesmo modelo, já esgotaram a vida útil da bateria (componente mais caro do equipamento). O meu continua firme e forte.

O preço dos monociclos baixou ao longo de 2016 e hoje é possível comprar um equipamento "de marca" por cerca de mil reais.
 
Uma carga completa, se a bateria estiver completamente vazia, demora em torno de 1,5 horas. Autonomia de cerca de 12km. A autonomia depende do terreno onde você vai usar e do seu peso. Quanto maior o esforço, maior o consumo; quanto menos esforço e peso, mais rendimento.

Pra quem mora perto do trabalho, vale a pena ir e voltar usando o monociclo. É divertido, rápido, econômico e a natureza agradece. Não precisa se preocupar com vaga de estacionamento, nem com o preço da gasolina.

Tem muito material em vídeo disponível na internet. Pra quem quiser conhecer  mais, vou colocar abaixo alguns dos vídeos que fiz sobre o monociclo elétrico.

Forte abraço a todos!